Na música modulação é um processo usado para modificar a tonalidade de um trecho musical ou de uma parte da música. O termo é modulação devido ao próprio significado da palavra:
Modulação: 4.
mús. Passar de um modo ou de um tom para outro, segundo as regras da harmonia.
Modular uma música consiste, na maioria das vezes, mudá-la de uma tonalidade para outra. A maioria das composições (especialmente as mais longas) usa modulações para explicar melhor as idéias musicais de um ou outro trecho devido ao fato que modular cria um contraste sonoro entre o conteúdo musical que está ocorrendo e o próximo (após a modulação). No início as modulações eram mais comuns em peças longas, que se dividiam em "movimentos" como a suíte e posteriormente o concerto. Depois passou a ser mais popular mesmo entre peças curtas como minuetos e prelúdios onde havia uma parte "A" em uma tonalidade (por exemplo maior) e uma parte "B" em outra (por exemplo menor relativa da primeira).
Antigamente era muito comum modular para tons vizinhos, mas após o período romântico passou-se a executar modulações sem uma regra formal e até de modo a fugir do tradicional pelos mais inovadores.
As modulações, atualmente acontecem com frequencia em todos os estilos e gêneros musicais, da música erutida até a música mais popular.
Na composição musical, costumamos modular para marcar diferenças entre trechos de uma mesma peça ou para atender exigências técnicas de tessitura e instrumentação. Por exemplo, se vou criar uma música que possui dois epísódios, um alegre (parte A) e um triste (parte B), posso, para clareza dos períodos musicais, modular de um para outro. Se estou fazendo esta música em lá maior, posso criar a parte "A" em lá maior (A) e na "B" modular para fá sustenido menor (F#m), seu relativo menor. Nestes casos, é comum o uso do coda para retornar a tonalidade inicial e concluir a peça.
O hábito da modulação esta diretamente ligado a composição. Mesmo em músicas populares ele está presente (ou faz-se necessário).